Posso afirmar que o sistema Flex foi a primeira grande evolução do sistema de injeção desde que foi lançada no País em 1988. E, que desde o final da década de 80 o sistema de injeção havia passado por diversas melhorias e ajustes, mas nenhuma modificação causou tanto impacto quanto o surgimento dos carros Flex em 2003, fato este que considero um marco para a indústria automobilística nacional.
Mas, passado cinco anos, percebo que muitas pessoas ainda têm dúvidas quanto ao funcionamento do Sistema. Daí a minha iniciativa de fazer Posts abordando temas como partida a frio, mistura de combustíveis e uso de álccol. Mas qual a tecnologia por trás do sistema Flex? Como é possível um mesmo motor utilizar dois combustíveis com características tão distintas? Essas e outras questões serão apresentadas a partir de hoje aqui no Blog.
Mas antes de entendermos como funciona, é preciso entender o que muda em relação a um veículo similar movido à gasolina. Primeiramente preciso esclarecer que um motor Flex não é um motor a Álcool que pode utilizar Gasolina. Mas sim, um motor originalmente movido à Gasolina que foi adaptado para trabalhar também com Álcool, e isso faz muita diferença.
O maior desafio dos engenheiros foi adequar o motor ao uso do Álcool hidratado tornando necessário substituir diversos componentes que têm contato direto com o combustível como tubulações, bomba de combustível, material dos pistões, catalisador, injetores entre outros.
Principais modificações
Mas, passado cinco anos, percebo que muitas pessoas ainda têm dúvidas quanto ao funcionamento do Sistema. Daí a minha iniciativa de fazer Posts abordando temas como partida a frio, mistura de combustíveis e uso de álccol. Mas qual a tecnologia por trás do sistema Flex? Como é possível um mesmo motor utilizar dois combustíveis com características tão distintas? Essas e outras questões serão apresentadas a partir de hoje aqui no Blog.
Mas antes de entendermos como funciona, é preciso entender o que muda em relação a um veículo similar movido à gasolina. Primeiramente preciso esclarecer que um motor Flex não é um motor a Álcool que pode utilizar Gasolina. Mas sim, um motor originalmente movido à Gasolina que foi adaptado para trabalhar também com Álcool, e isso faz muita diferença.
O maior desafio dos engenheiros foi adequar o motor ao uso do Álcool hidratado tornando necessário substituir diversos componentes que têm contato direto com o combustível como tubulações, bomba de combustível, material dos pistões, catalisador, injetores entre outros.
Principais modificações
- A Central de Injeção sofreu mudanças, passando a utilizar um processador de maior capacidade. Apenas para se ter uma idéia, a capacidade de processamento foi aumentada em mais de 4 vezes.
- Os injetores passaram a contar com uma vazão 40% maior em relação aos originais a gasolina, de modo a atender a maior necessidade de combustível do motor Flex.
- A bomba de combustível recebe um tratamento químico a fim de suportar a oxidação causada pela água presente no álcool. Seus componentes internos são protegidos evitando o contato com o combustível.
- O catalisador assume uma posição mais próxima do motor, de modo a tornar mais eficiente a conversão dos gases de escape.
- Como o motor Flex precisa funcionar como dois combustíveis, a taxa de compressão nem é a do álcool, em torno de 12:1, nem a da gasolina, próximo de 9,5:1, mas sim intermediária, na faixa de 11,5:1.
Nos Próximos Posts continuaremos a falar sobre o funcionamento do sistema Flex.
Alexandre
Saiba mais sobre o assunto:
2 comentários:
Pela taxa de compressao, nota-se nitidamente que o motor flex esta mais para um motor a alcool que tambem pode rodar com gasolina.
Exatamente.
Ao contrário do que muitos acham, o motor Flex é, na verdade, um motor a álcool preparado para receber gasolina.
Alexandre
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